Para ambientar uma casa, obviamente, são necessárias várias peças diferentes de design. Os móveis estão no topo desta lista, claro. Para cada cômodo, deve ser escolhido um grupo de peças com funções – ou multifunções – bem específicas.
Mas como saber o que tipo de coisa adquirir nas lojas? Será que faz diferença se a pessoa escolher um modelo ou outro de mesa para a sala? Ou de cama para o quarto? Sim, tem diferença! Saiba mais a seguir!
Fonte: Manoela Lustosa
Cada ambiente, um grupo diferente de móveis
Já reparou na forma e nas proporções de cada setor de sua casa? Antigamente, um banheiro era chamado de “quarto de banho”. Isso porque antes, de fato, ele era montado em um quarto comum. Mas, daí as coisas evoluíram.
Foi discriminado quais atividades seriam feitas em um banheiro – sua verdadeira função – e os equipamentos e móveis que ajudariam na realização disso. Então, tal ambiente pode ficar mais compacto.
Fonte: Bruno Cortina
Então, resumindo, cada canto da residência é pensada para ter uma função. Há o setor do preparo dos alimentos, do lazer, do descanso, da higienização corporal e mais. E para cada um desses é pensado um grupo de móveis diferentes.
No geral, existem peças produzidas exclusivamente para serem usadas na cozinha, no banheiro, no quarto, e assim por diante. Mas, outras surpreendem por sua multifuncionalidade!
Fonte: Red Square Arquitetura
Otimizando o máximo de espaço possível
Uma ambientação bem feita, na verdade, é bastante complexa em seu planejamento. É que não basta jogar uma peça decorativa aqui e outra ali. Cada item adicionado ao espaço tem que ter um propósito, uma utilidade.
Pode ser dar apoio a um aparelho, tipo TV, ou servir de abrigo para pertences pessoais e utensílios domésticos, não importa. A ideia é aproveitar toda a área disponível do imóvel da melhor forma – e de preferência otimizando os espaços.
Fonte: Studio Scatena Arquitetura
Os empreendimentos atuais costumam apresentar cômodos com dimensões bem reduzidas. Isso porque a valorização do metro quadrado na maioria das cidades aumentou. Ou seja, todo canto livre tem que ser muito valorizado.
Mais de uma atividade pode ser destinada a um mesmo espaço. Em uma sala de estar, por exemplo, pode-se ver TV, trabalhar, receber os amigos e mais. Isso amplia em muitas possibilidades!
Fonte: Melissa Bulla Baron e Liliana Zenaro
Porque nem toda área vazia deve ser preenchida com qualquer peça
Bem, só porque você resolveu valorizar de outro jeito os ambientes de sua casa, não quer dizer que cada canto da planta deva ser preenchido de qualquer jeito. No mesmo cenário haverá tanto peças protagonistas como coadjuvantes, complementares.
Algumas peças serão coringas, e ditarão o estilo da decoração por inteira. Outras quase passarão despercebidas ao olhar. Mas, todas serão importantes.
Fonte: Nathalia Bilibio Schwinn
Você precisa pensar o quer da decoração e o que precisa colocar nos ambientes. A expressão “menos é mais” será sempre atual! Se não for preciso, não acrescente coisas aos espaços.
Não aja por impulso, acumulando, sem pensar, objetos nos cômodos. Às vezes, pode ser melhor ter uma casa minimalista do que uma em total desarmonia.
Não quer dizer que, havendo dúvidas, é melhor deixar os interiores da casa vazios. Só estude bem as possibilidades antes para escolher os móveis adequados para cada setor – em tamanho, estilo, cor e acabamento certos.
Os itens de decoração escolhidos precisam valorizar a arquitetura do imóvel, nunca comprometê-la. Eles não podem atrapalhar circulações, fluxos de ar, incidências de luz, ou competir com outras peças ao redor.
Fonte: Move Móvel
Porque algumas peças se destacam mais que outras
Sim, existem peças mobiliárias que vão se destacar de imediato, logo na primeira passada de olho. Então, é melhor não fazer que nada entre em competição com elas – até porque será uma perda, na certa. Isso porque elas foram projetadas, justamente, para serem assim, protagonistas, ditadoras de estilos, pontos focais, coringas.
E desse modo são reconhecidas pelos decoradores, que fazem de tudo para valorizá-las nas propostas.
Um simples móvel pode se destacar bastante nas ambientações de interiores, e pelos motivos mais vários. Pode ser devido à um design arrojado, tamanho, cor, brilho, ou outra característica especial. Nenhum desses detalhes deve ser ignorado pelo projetista, pois interferirá, por certo, na montagem do todo.
Por exemplo, uma sala de estar com sofá amarelo neon pode ficar melhor com paredes em cinza claro – uma tendência atual.
Fonte: Henrique Yokoyama Ortis
Móveis coringas e multifuncionais, um excelente investimento
São chamados coringas para a decoração de interiores certos móveis como buffets, sofás, poltronas, pufes, banquinhos e mais. E a razão disso tem a ver com tudo que foi citado anteriormente.
Agora, o que muitas dessas peças escondem à primeira vista é que seu valor para os ambientes não é só estético, mas funcional. Aliás, muitas possuem multifunções, permitindo que o usuário altere o estado do cômodo sempre que se desejar.
Assim, pense em uma mesa de centro de sala de estar. Ela pode ser uma peça importante em uma proposta de decoração. Provavelmente, coordenará a distribuição do layout deste ambiente.
Também determinará a distância de separação entre o rack da TV e o sofá. E também, eventualmente, se tiver sido preparada para isto, poderá ser transformada em uma mesa alta para refeições.
Fonte: Danyela Corrêa e Scopo Design Móveis Planejados
Multifuncionalidade é um excelente investimento! Se ganha muito com isso – bem mais do que é possível imaginar. Imóveis pequenos acabam exigindo que muitas atividades diferentes e complexas sejam ser realizadas num mesmo local – e às vezes até no mesmo momento
Por isso é que saber fazer a escolha dos móveis para a casa é tão importante. E não existe um padrão ideal! Precisará descobrir o que é certo para você!
Fonte: Marcio Pereira
Agora que já obteve todas essas informações, é só ir às compras. Boa sorte em suas escolhas!
Estas dicas de decoração foram criadas pela equipe Viva Decora.
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